O que é
São
tumores que ocorrem no canal e bordas externas do ânus. Os tumores no canal do
ânus são mais frequentes entre as mulheres.
Os que
surgem nas bordas do ânus são mais comuns no homem.
Os
tumores malignos surgem em tipos diferentes de tecidos, sendo o carcinoma
epidermoide responsável por 85% dos casos. O câncer anal é raro e representa de
1 a 2% de todos os tumores do cólon e de 2 a 4% de todos os tipos de câncer que
acometem o intestino grosso.
Segundo o
INCA (Instituto Nacional do Câncer), não há estimativas de novos casos.
Sintomas
O grupo
mais predisposto a ter esse tipo de câncer são pessoas com mais de 50 anos,
fumantes, com história de fístula anal, infectados pelo HPV e com feridas no
ânus. Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são
razões para consultar o médico. O sintoma mais comum é o sangramento anal vivo
durante a evacuação, associado à dor na região do ânus. Outros sinais de alerta
são coceira, ardor, secreções incomuns, feridas na região anal e incontinência
fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes).
Diagnóstico
Inicialmente,
faz-se o exame de toque e, se necessário, a anuscopia e a proctoscopia. O
diagnóstico é feito por biópsia de uma amostra do tecido. Outros exames, como
ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser solicitados pelo médico
para detectar a extensão do tumor e orientar na escolha do melhor tratamento.
Tratamento
A
definição do tratamento depende do estadiamento do tumor, o que será avaliado
pelo diagnóstico. O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. O mais
utilizado é a combinação de quimioterapia e radioterapia. Em estágios iniciais,
o tratamento cirúrgico normalmente é eficiente para remover a parte da região
afetada (lesão).
Prevenção
Dieta
balanceada, com boa ingestão de frutas, legumes e verduras e pobre em gordura
pode prevenir o câncer anal.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de pelo menos cinco
porções diárias de frutas e vegetais (cerca de 400g por dia). A prática de
atividade física também pode reduzir o risco de câncer, em geral.
Algumas
infecções, como as causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e pelo HIV (vírus
da imunodeficiência humana), são apontadas como responsáveis pelo aumento da
incidência de tumores anais.
Outras
doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), como condilomatose, gonorreia,
herpes genital e clamídia, assim como a prática do sexo anal, o tabagismo e a
fístula anal crônica (doença que consiste numa conexão anormal entre a
superfície do canal anal e o tecido em volta do ânus com secreção purulenta)
são relacionadas ao desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso, utilize o
preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais.
FONTE:https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/info/#110
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