quinta-feira, 30 de novembro de 2017

leucócitos encontrados na urina

Leucócitos

    Os leucócitos encontrados na urina são esféricos, com cor amarelo-esverdeado ou cinza. Em urinas normais pode ser encontrados ate dois leucócitos/ CGA. Os leucócitos na sua maioria são neutrófilos. São células grandes e nucleadas, maiores que as hemácias e menores que as células epiteliais renais. Na urina hipotônica ou alcalina os leucócitos incham e podem sofrer lise. Na urina hipertônica eles sofrem encolhimento.  O aumento no numero de leucócitos na urina é relacionado com inflamação no trato urinário. Porem a piúria pode ser encontrado em situações não infecciosas, como glomérulo nefrite aguda, nefrite lúpica, acidose tubular renal, desidratação, estresse, febre e irritação não infecciosa.  Aglomerados leucocitários são indicativos de infecção aguda; pielonefrite; cistite e uretrite.




incontáveis leucócitos 


sedimento urinário apresentando piuria e hematuria 

sedimento urinário apresentando piuria 



     


Deus seja louvado

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

AGENTES DE BIOTERRORISMO

   
   Infelizmente, os ataques utilizando antraz nos Estados Unidos em 2001 transformaram a ameaça teórica de bioterrorismo em realidade. Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) avaliaram os microrganismos que representam o maior perigo como armas biológicas, baseando-se na eficiência na qual a doença pode ser transmitida, a dificuldade em se produzir e distribuir os microrganismos, o que pode ser feito para se defender do agente e a capacidade de alarmar o público e produzir medo generalizado. Com base nesses critérios, os CDC classificaram as armas biológicas em três categorias, denominadas A, B e C.
   Os agentes na categoria A de maior risco podem ser prontamente disseminados ou transmitidos de pessoa a pessoa, tipicamente causando doenças com alta taxa de mortalidade e com potencial para grande impacto na saúde pública, podendo causar pandemias que levam ao pânico da população e desorganização social, e provavelmente necessitam de ação especial para preparo da saúde pública. Por exemplo, o vírus da varíola é um agente de categoria A devido a sua alta transmissibilidade, taxas de mortalidade de caso de 30% ou mais e falta de terapia antiviral eficaz. A varíola se dispersa facilmente de pessoa a pessoa, principalmente através de secreções respiratórias e por contato direto com o vírus nas lesões cutâneas. Após um período de incubação de 7-17 dias, as manifestações clínicas usuais são febre alta, cefaleia e dor lombar, seguidas de erupção, que surge primeiramente na mucosa da boca e faringe, face e antebraços, e se dissemina para o tronco e pernas. A erupção inicialmente é vesicular e em seguida se torna pustular. Em virtude de as pessoas afetadas serem contagiosas durante o período de incubação, o vírus da varíola pode se disseminar rapidamente
em uma população não protegida. 
   Uma vez que a vacinação de rotina para varíola foi suspensa em 1972 nos Estados Unidos, a imunidade se esvaiu, deixando a população altamente suscetível. A preocupação de que a varíola pudesse ser utilizada para bioterrorismo levou à reintrodução de vacinação para alguns grupos de médicos e militares.
   Os agentes da categoria B são moderadamente de fácil disseminação, causam moderada doença associada a morbidade, mas baixa mortalidade, e requerem diagnóstico específico e vigilância da doença. Muitos desses agentes podem ser disseminados
em água ou alimentos. 
   Os agentes da categoria C incluem patógenos emergentes, os quais podem ser projetados para disseminação em massa devido a sua fácil disponibilidade, produção e disseminação, o potencial para alta morbidade e mortalidade, e alto impacto na saúde.





 


Deus seja louvado

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Adaptações Celulares ao Estresse


• Hipertrofia: aumento do tamanho da célula e do órgão, sempre em resposta ao aumento da carga de trabalho; induzida por fatores de crescimento produzidos em resposta ao estresse mecânico ou outros estímulos; ocorre em tecidos incapazes de divisão celular.
• Hiperplasia: aumento do número de células em resposta a hormônios e outros fatores de crescimento; ocorre em tecidos cujas células são capazes de se dividir ou que contenham abundantes células-tronco.
• Atrofia: diminuição da célula e do órgão, como resultado da diminuição do suprimento de nutrientes ou por desuso; associada à diminuição de síntese celular e aumento da quebra proteolítica das organelas celulares.
• Metaplasia: alteração do fenótipo em células diferenciadas, sempre em resposta a irritação crônica que torna as células mais capazes de suportar o estresse; geralmente induzida por via de diferenciação alterada das células-tronco nos tecidos; pode resultar em redução das funções ou tendência aumentada para transformação maligna.

Hipertrofia fisiológica do útero durante a gravidez. A, Aparência macroscópica do útero normal (direita) e do útero grávido removido por hemorragia pós-parto (esquerda). B, Células musculares lisas uterinas, pequenas e fusiformes de útero normal. C, Células musculares lisas de útero grávido, roliças, grandes e hipertrofiadas, comparadas com B. (B e C no mesmo aumento.)





Deus seja louvado

domingo, 12 de novembro de 2017

Funções do Biomédico na Anatomia patológica


 Resolução nº 145, de 30/8/07 do CFBM

 • Realizar macrospia, microtomia, diagnósticos histoquímicos e imunohistoquímicos, firmando os respectivos laudos, técnicas de biopsia de congelação, técnicas de necropsia, diagnóstico molecular, firmando o respectivo laudo, processamento das amostras histopatológicas.





     


Deus seja louvado

Radiação durante a gravidez

     
       Durante a gravidez, o risco de exposição do feto à radiação é aumentado devido às pequenas dimensões desse ser humano em desenvolvimento, com crescimento rápido e processos de divisão celular extremamente ativos. Os potenciais efeitos danosos da radiação ionizante ao feto incluem morte pré-natal (especialmente nos primeiros estágios de gestação), retardo do crescimento intrauterino, retardo mental, malformação de órgãos e desenvolvimento de câncer durante a infância.     O risco de cada um desses efeitos adversos depende da idade gestacional no momento da exposição e também da dose total de exposição durante toda a gestação. O risco associado à radiação é mais alto durante o primeiro trimestre de gravidez, diminui no segundo e é ainda mais baixo durante o terceiro trimestre. Se o útero estiver fora do campo de visão do feixe de raios X, o feto recebe apenas a radiação dispersa e a dose de radiação é mínima.
       Se o feto for diretamente exposto ao feixe de raios X no campo de visão, as doses dependem da espessura da paciente, profundidade do concepto em relação à pele, da técnica de raios X empregada e da direção do feixe. Nas primeiras 2 semanas de gestação, a exposição à radiação apresenta um efeito de tudo ou nada.
        A radiação pode interromper a gravidez ou o embrião pode recuperar-se totalmente. Da terceira à oitava semanas após a concepção, a organogênese está em sua atividade máxima, e a exposição à radiação pode ocasionar malformação de órgãos. Durante a oitava à décima quinta semana, o sistema nervoso apresenta maior sensibilidade à radiação. A exposição significativa durante esse período tende a causar microcefalia com retardo mental.
 No terceiro trimestre, o feto apresenta sensibilidade muito menor à radiação, e é improvável a ocorrência de comprometimento orgânico e malformações. O National Council on Radiation Protection and Measurement estabeleceu 50 mGy (5 rads) como a dose fetal cumulativa máxima “aceitável” durante todo o período gestacional.
       Abaixo desse limiar, é bastante improvável que seja detectado qualquer efeito colateral no feto. Nenhum exame ultrapassa essa dosagem . Contudo, a exposição repetida à radiação ionizante durante a gravidez pode, certamente, exceder essa dose e causar lesões ao feto. O risco se torna significativo a partir de 100 mGy. A International Commission on Radiological Protection56 afirma que “doses fetais abaixo de 100 mGy não devem ser consideradas motivo para interrupção da gravidez. Nas doses fetais acima desse nível, pode haver danos ao feto, sendo que a magnitude e o tipo de lesão dependem da dose e do estágio gestacional.”




 

Deus seja louvado 

sábado, 11 de novembro de 2017

Funções do Biomédico na Hemodiálise


Resolução nº 190, 10/12/10 do CFBM

• Monitorar e prevenir riscos de natureza química, física e biológica inerentes aos procedimentos correspondentes a cada tipo de tratamento realizado nos serviços de diálise;

 • Controlar, monitorar e garantir a qualidade do tratamento de água e do dialisato, através de: 

A ) Coleta, transporte e armazenamento das amostras; 

B ) Análises físico-quimicas e microbiológicas;

 C ) Interpretação dos resultados das análises;

D ) Acompanhamento e execução das medidas de ações corretivas.



 • Atuar, juntamente com a equipe multiprofi ssional, na elaboração de rotinas padronizadas, orientando e capacitando o pessoal para utilização segura dos saneantes e realização de limpeza e desinfecção das áreas e utensílios. 

• Participar ativamente no Programa de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos e do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. 

• Elaborar manuais técnicos com fl uxogramas e procedimentos operacionais pertinentes, bem como formulários próprios.

 • Executar procedimentos de análises clínicas, observando os cuidados pré- analíticos, analíticos e pós-analíticos: 

A ) Treinar e supervisionar a equipe de coleta de material biológico com relação à padronização de materiais, procedimentos e cuidados na coleta, armazenamento e transporte das amostras biológicas; 

B ) Implementar sistemática de análise, registro e informação dos resultados críticos obtidos nos exames laboratoriais; 

C ) Atuar, juntamente com o médico nefrologista, na análise e avaliação de resultados laboratoriais discrepantes, quanto à possibilidade de interferências pré-analíticas, analíticas ou relacionadas ao quadro clínico do paciente.



     


Deus seja louvado

Funções do Biomédico na Perfusão Extracorpórea


A perfusão é extremamente necessárias ao suporte, tratamento, avaliação ou suplementação dos sistemas cardiopulmonar e circulatório dos pacientes. O Biomédico perfusionista é o profissional competente, qualificado por educação acadêmica e clínica, que atua operando o equipamento de circulação extracorpórea durante qualquer intervenção médica em que é necessário oferecer suporte ou substituir as funções cardiopulmonares ou circulatórias, assegurando o manuseio adequado das funções fisiológicas pela monitorização das variáveis necessárias. Estas atividades, sob a prescrição e monitoramento de um médico e de acordo com as práticas hospitalares incluem mas não ficam limitadas à realização apenas de manuseio de um equipamento apenas. O Biomédico perfusionista é um membro da equipe cirúrgica com pré-requisitos estabelecidos e definidos na área das ciências biológicas e saúde, com conhecimentos específicos de fisiologia circulatória, respiratória, sanguínea e renal, de centro cirúrgico e esterilização e com intenso treinamento específico no planejamento e ministração dos procedimentos de circulação extracorpórea. A tecnologia da circulação extracorpórea teve origem em conjunto com a fase moderna cirurgia cardíaca, a partir dos anos cinquenta, atingindo o estágio atual, a partir do final dos anos setenta. A perfusão cresceu e se tornou uma tecnologia rotineira e segura na vida hospitalar, seu uso foi estendido a outras indicações, além da correção de patologias intracardíacas e dos grandes vasos torácicos. Usa-se, com determinada frequência, a circulação extracorpórea convencional ou alguma de suas variantes, em diversas outras áreas da cirurgia, como por exemplo:

1. Neurocirurgia; 2. Cirurgia de tumores renais; 3. Cirurgias de tumores da traquéia; 4. Cirurgias de transplante de fígado; 5. Em determinadas patologias pulmonares reversíveis; 6. Como método exclusivo de assistência circulatória, para falência de um ou de ambos os ventrículos, em pacientes não operados ou candidatos a cirurgia imediata.

A aplicação das técnicas de circulação extracorpórea tem aumentado significativamente, ao longo dos anos. O desenvolvimento de materiais e equipamentos e, principalmente, novas aplicações tem mantido a perfusão em evolução ininterrupta, desde a sua introdução o que permite imaginar que, com toda probabilidade, os seus limites ainda não estão definidos. Funções do Biomédico na Perfusão • operar máquina extracorpórea em cirurgias torácicas e cardíacas, responsabilizando-se pela manutenção das atividades vitais do organismo (oxigenação e circulação sanguínea). Atua em equipe de cirurgiões cardíacos; • circulação extracorpórea / suporte cardiopulmonar; • contrapulsação; • suporte circulatório / assistência ventricular; • Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO); • técnicas de conservação de sangue / autotransfusão; • preservação do miocárdio; • anticoagulação e monitorização e análise hematológica; • monitorização fisiológica e análise dos parâmetros estudados; • monitorização e análise dos gases e bioquímica do sangue; • indução e reversão de hipotermia / hipertermia; hemodiluição; hemofiltração; • administração de medicamentos, sangue e componentes e anestésicos através do circuito extracorpóreo; • documentação das atividades realizadas; Outras atividades podem incluir: • perfusão de órgãos e membros isolados; • análise eletrofisiológica; • assistência cirúrgica; • preservação de órgãos; • diálise.


Deus seja louvado






sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Significado do Símbolo da Biomedicina


O Símbolo da Biomedicina representa a integração entre os conhecimentos científicos da Biologia e da Medicina. Ele é composto por diferentes elementos que dialogam entre si e constituem um significado unitário.
O símbolo está cercado por um círculo com ornamentos que remetem à cadeia de DNA, representando controle sobre os processos.
A cruz verde é sobreposta por um microscópio. Enquanto a cruz, que tem o mesmo formato que a da organização internacional conhecida como Cruz Vermelha, representa a vida, o microscópio simboliza o conhecimento biológico.
Embora a Biomedicina integre os conhecimentos de ambas ciências - Medicina e Biologia -, seu símbolo não tem qualquer relação com os símbolos das respectivas áreas.
FONTE: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-biomedicina/



   

Deus seja louvado

Curso de Bioestatística- Parte 1

   Estatística #01 Estatística #02 ( População, Censo e Amostra) Estatística #03 (aspectos dos dados) Estatística #04 - Tabela de Frequ...